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Você sabia que existem DUAS Montanhas Coloridas no Peru?

17/12/2019

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O Peru é um país com inúmeras paisagens incríveis e destinos turísticos impressionantes. Um deles é a famosa Montanha Colorida ou Montanha Vinicunca, mas o que poucos sabem é exite outra montanha de 7 cores no país, igualmente bonita. Olha só:
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Montanha Vicunha
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Montanha Palcoyo
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MONTANHA VINICUNCA
Está localizada nos Andes Peruanos, a mais de 5000 metros de altitude. É uma das trilhas mais pesadas da região de Cusco, com 5 km de distância, levando aproximadamente 3h de caminhada para chegar no topo.

Montanha Colorida do Peru ou Montanha 7 cores
Este é mais um passeio imperdível no Peru.

Também conhecida como Vinicunca, Montanha Colorida e Montanha Arco-Íris, sua principal característica são as cores, originadas pelos diversos minerais existentes no solo.

Está localizada próxima a cidade de Cusco, estando a 6.372 metros de altitude, este belo Cerro Colorado, faz parte da cadeia de montanhas da Cordilheira dos Andes.

Mas, como chegar na Montanha Colorida no Peru? O tour da Montanha Vinicunca parte de Cusco, passando por diversos lugares incríveis no caminho, até chegar ao local da trilha. A caminhada demora algumas horas e o passeio dura o dia todo.

Em um dos nossos roteiros de viagem à Cusco, incluímos o tour no Vale Sagrado dos Incas, Machu Picchu e o tour da Montanha de Sete Cores.  Não deixe de conferir este pacote de viagem para o Peru. 


Pacote de aventura no Peru
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A trilha da Montanha Colorida exige um bom preparo físico por ter nível elevado de dificuldade, mas, com certeza, será um dos desafios mais lindos que você enfrentará. Passando por vilarejos remotos, contato com povoado hospitaleiro e tradicional, o viajante poderá observar vastas áreas arenosas e rochosas, montes nevados, fauna e flora típicas e aves majestosas.

Por durar o dia todo e ser cansativo, o pacote oferece café da manhã reforçado. Recomendamos que deixe esse passeio para os últimos dias, para o corpo se aclimatar com a altitude, tomando bastante chá de coca e água nesse período, para evitar o mal da altitude.

Durante todo o percurso nossos guias, que falam espanhol, prestarão apoio e orientação, realizando paradas para descanso. Caso tenha grande dificuldade, existe a possibilidade de alugar cavalos para auxiliar no aclive.

Mas acredite, apesar de longa, a caminhada é proveitosa, passando por belíssima região montanhosa, de charmosas florestas, vales e riacho. O ponto final da trilha será com a fenomenal vista para a Montanha 7 cores, aproveitando um merecido relaxamento no tempo livre para desfrutar dos encantos da região.
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A volta terá duração menor e mais tranquila devido a descida, encontrando o transporte de retorno a cidade de Cusco.

Confira nosso pacote 
Machu Picchu e Montanha Colorida
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MONTANHA PALCOYO
Está localizada nos Andes Peruanos, a mais de 4000 metros de altitude. É mais tranquila e tem menos turistas. É mais fácil, com 2 km de distância, levando aproximadamente 1h de caminhada para chegar ao topo.

Qual a diferença da Montanha Sete Cores e Montanha Palcoyo? 

A mais famosa é a Vinicunca: Conhece-la com certeza será uma jornada de aventura no Peru, passando por lindíssimas paisagens de vales e plantações. A chegada ao seu topo permite uma contemplação espetacular da região, a 5.200 metros de altitude. Essa montanha fica na região de Cusco, no distrito de Pitumarca. A trilha para chegar a Montanha Colorida tem dificuldade média a alta, sendo 5 quilômetros, levando cerca de 3 horas para chegar ao seu topo. 

O morro Palcoyo no Peru: Na verdade é um morro que também faz parte dos Andes Peruanos, e sua beleza colorida é semelhante à Vinicunca. Mas, Palcoyo é menos conhecida, atraindo poucos visitantes por dia, mas isso dá ao viajante a oportunidade de admirar com mais tranquilidade o seu encanto. No topo chega-se a 4.900 metros de altitude. Apesar de ficar na mesma província que a Vinicunca, o distrito ao qual pertence Palcoyo chama-se Checacupe. Sua trilha é mais fácil realizar, com apenas 2 quilômetros com apenas 1 hora de caminhada. 
E porque essas montanhas são coloridas? 

São morros diferentes, porém com belezas multicoloridas semelhantes que são a atração principal. O colorido que pertence ao solo dessa região é devido a origem de variados tipos de minerais ali presentes. A geologia ajudou bastante essas terras com sedimentos fluviais, lacustres e marinhos de outras eras, algo em torno de 65 milhões de anos atrás. 
 
Com o passar do tempo, tudo isso que estava na superfície, oxidou junto da água que havia no local, neve e erosão, transformando em minerais coloridos como são hoje. Na composição desses vários minerais pode-se encontrar argila vermelha, lama, areia, arenito, calcário, silicatos, magnésio, cobre, limonitos e enxofre.

Sobre Palcoyo, pode-se dizer que é uma alternativa para quem quer contemplar as maravilhas em cores dessa região rochosa sem aquela multidão de gente, como ocorre no trekking da Montanha Colorida, e também por ser uma caminhada de nível mais fácil.

De cima de ambos os morros (Palcoyo e Vinicunca), além da natural e belíssima composição de cores, é possível ver animais típicos do Peru como as lhamas, alpacas, vicunha e, com sorte, alguns condores sobrevoando a área montanhosa. 

É há também, uma maravilhosa vista para o maior pico nevado de Cusco, a montanha Ausangate, considerada uma montanha espiritual pelos Incas, de importância histórica e cultural bastante interessante, assim como tudo relacionado a essa civilização. 

Contos e histórias
Lendas da região contam que, no período incaico, os irmãos Salkantay e Ausangate saíram a desbravar terras novas em busca suprimentos, quando a seca devastou suas terras e seu povo. Salkantay foi para o norte, encontrando a selva, porém um amor proibido o tirou as atenções de sua missão. Já Ausangate que foi para o sul, encontrou o altiplano, onde havia terras férteis para a produção de alimentos como milhos e batatas, além de encontrar carne. Ele pôde, dessa forma, levar ao seu povo, muitos suprimentos, salvando-os da seca. Daí os nomes, advindo da língua quéchua, para as duas maiores montanhas da região de Cusco. 

Localização
A montanha colorida de Palcoyo está localizada a 100 quilômetros da cidade de Cusco. O passeio tem duração de 1 dia, com viagem saindo do hotel de Cusco até o pé da montanha, por cerca de 3 horas. 

 O trekking
A caminhada na montanha de Palcoyo tem duração de 1h a 1h50 (ida e volta), onde haverão diversos momentos contemplativos para as belezas naturais em florestas de pedras, paisagens magníficas para toda a região do Vale Sagrado dos Incas e muito mais. O esforço físico para realizar essa caminhada é baixo. 

Uma curiosidade: Esse morro foi escolhido pela National Geographic como um dos “100 lugares do mundo que você precisa conhecer antes de morrer”. Temos saídas diárias do tour da montanha Palcoyo no Peru!!

 Informações sobre a trilha Palcoyo
  • Horário de funcionamento: das 7h às 15h 
  • Recomendamos pelo menos dois dias em Cusco para aclimatação
  • Melhor época para o passeio: abril a outubro
  • Use roupas e calçados próprios para caminhadas
  • Leve bloqueador solar, óculos de sol e luvas ​

Interessado na Montanha Palcoyo? Fale conosco! Estamos no WhatsApp 
  • ​16 9 9216 5888 Otávio Silveira
  • ​16 9 9131 4545 Silvio Camargo
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10 curiosidades sobre o Peru que (talvez) você não sabia

26/10/2019

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Todo o território peruano por si só, já é muito curioso, e ao falarmos que ainda há 10 curiosidades desse país que podem ser novidades aos turistas, torna ainda mais instigante uma viagem para a terra dos Incas.

Um país extremamente diverso, colorido, hospitaleiro e gastronômico. Além disso, é detentor de alta riqueza natural e arqueológica, cultura milenar mística e história envolvente de mais de cinco mil anos. Só por isso, é perceptível a compreensão de que há muito mais a desbravar no Peru, ademais de Machu Picchu.
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O legado fascinante do Peru merece ser explorado de ponta à ponta, passando por regiões desérticas, praianas, de selvas e florestas ou de picos nevados. Tudo isso é a forma que o Peru tem de acolher você.
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Vamos lá!
Curiosidade 1 – Machu Picchu já esteve perdida
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Machu Picchu foi construída pela civilização Inca, por volta do século XV, no alto de uma das montanhas da Cordilheira dos Andes. Foi chamada de “cidade perdida do Incas” pois, após o desaparecimento desse povo, ficou esquecida pelos espanhóis que se estabeleceram na região. Anos mais tarde, em 1911, Machu Picchu foi “redescoberta” pelo americano Hiram Bingham, um desbravador e professor da Universidade de Yale, nos Estados Unidos.
Curiosidade 2 – Gastronomia peruana está entre as melhores do mundo
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A culinária no Peru tem os pratos, os restaurantes e os chefs dos mais renomados do mundo. A razão disso é que esse quesito é muito importante para o povo peruano, uma vez que existem até programas sociais em que auxiliam crianças de rua a se formarem cozinheiros.

Essa peculiar gastronomia está entre as 50 Melhores do Mundo e é favorecida pela geografia do país, conseguindo obter a melhor qualidade da agricultura, das carnes e do mar. Os pratos mais populares são o Ceviche e o Lomo Saltado, que têm suas variações entre um restaurante e outro.
Curiosidade 3 – Milho peruano
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Aproveitando o gancho do item anterior sobre a gastronomia, o milho é dos legumes mais apreciados no Peru. Mas, diferente daquele que você deve estar pensando (espiga magrinha de grãos amarelos), lá são cultivados variados tipos. Dizem ter mais de 50 tipos, podendo ser em cores como branco, roxo, vermelho, marrom ou preto. E os tamanhos também variam entre grandes, pequenos, longos, finos ou rechonchudos de grãos bem grandes.
​Curiosidade 4 – Existem mais de três mil tipos de batatas peruanas
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Continuando no assunto comida peruana, você sabia que existem mais de 3000 espécies de batatas no Peru? A batata é outro legume bastante cultivado e degustado neste país, afinal, com tantos tipos assim, só podia realizar inúmeros pratos com ela. São feitas como chips, em sopas e incrementando pratos variados. Em diversos tamanhos e cores podem ser encontradas amarelas, rosas, vermelhas e até azuis; são grandes, pequenas e em formatos irregulares.
Curiosidade 5 – As místicas Linhas de Nazca
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As misteriosas figuras de Nazca foram feitas por extraterrestres. Esta é umas das teorias desvairadas que existem no Peru. Porém, pesquisadores acreditam que foram feitas há mais de mil anos pela civilização nazca que ocupava essa região, anteriormente aos Incas. Esses estudiosos sustentam duas teorias: 1 – grande calendário solar; e 2 – figuras para rituais religiosos. Porém, a mais aceita é a segunda opção, de caráter religioso para atrair as águas das chuvas para tornar as terras dessa região, fértil. As figuras mais famosas são: o Macaco, o Pássaro e a Aranha.
Curiosidade 6 – Llamas
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As llamas são os animais símbolos do Peru. Elas estão por todos os lugares, inclusive, fazem parte das festas e rituais típicos dessa nação. Parecidos com elas, outros camelídeos típicos são as Alpacas, as Vicunhas e os Huanacos. Ao visitar Machu Picchu, por exemplo, é fácil observar várias llamas passeando pela cidadela, com possibilidade até, de fotografá-las. Elas são graciosas e divertidas, porém não as irrite pois, ao ficarem bravas, elas podem chutar e atacar com o próprio pescoço.
Curiosidade 7 – Universidade mais antiga da América do Sul
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No Peru está a universidade mais antiga da América do Sul – considerada também, das mais antigas do Mundo -, a Universidade Nacional Maior de São Marcos, que completou em maio deste ano, 468 anos. Ela fica na capital peruana, Lima, e é onde os ilustres poetas César Vallejo e Mario Vargas Llosa estudaram.
Curiosidade 8 – O lago navegável mais alto do planeta
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O Lago Titicaca fica na cidade de Puno, fazendo fronteira com a Bolívia, localizado a cerca de 3.800 metros do nível do mar, em uma região de natureza rica e paisagens fantásticas. Ali, é possível realizar passeios de barco, visitar as ilhas e ter contato com seus habitantes. As ilhas Uros são as mais atrativas por sua origem cultural que são construídas de totora (um tipo de palha que cresce no próprio lago) e pelos costumes bastante enraizados de seus ancestrais. Em algumas das ilhas do Titicaca é possível realizar turismo vivencial.
Curiosidade 9 – Maior cidade feita de barro do mundo
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Chan Chan é um atrativo da região da cidade de Trujillo, considerada a maior representação das culturas pré-Incas chamadas Chimus ou Mochica. É a maior cidade feita completamente de barro do mundo, compondo-se em um espaço arqueológico riquíssimo que até hoje, suas escavações não se encerraram, sustentando o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, pela UNESCO. Chan Chan significa “Sol Sol” e impressiona pelo estado de conservação dos seus recintos, templos, residências, edifícios e muros.
​Curiosidade 10 – Glaciar Pastoruri
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Este é um dos maiores atrativos do Parque Nacional Huascarán, na cidade de Huaraz. Uma montanha coberta de gelo, a 5000 metros do nível do mar, com paisagem impressionante, e se você quer conhecê-la, corra pois infelizmente essa imensa geleira está derretendo. Pesquisadores dizem que seu tamanho vem diminuindo ano após ano, com uma estimativa de deixar de existir até 2030 devido ao aquecimento global.
Agora você tem mais 10 motivos para conhecer o Peru e como aproveitar as promoções, um país que é vizinho do Brasil, oferecendo facilidades para visitá-lo e conhecer estes e outros de seus tesouros.

Realize seu sonho conosco, estamos no whatsApp 16 99131 4545 e 99216 5888 
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Por que subir a montanha Huayna Picchu?

15/10/2019

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Muitas pessoas, ao subir montanhas, o fazem pela chance de estar em contato com a natureza e/ou de se pôr à prova, com o esforço exigido, de conseguir chegar ao topo. Este é o significado de “conquistar a montanha”. No caso da montanha Huayna Picchu, essa também pode ser uma oportunidade de absorver ainda mais toda a energia mística que emana da região da velha montanha de Machu Picchu.

O ideal ao enfrentar o desafio de subir montanhas, é desfrutar do caminho, passo a passo, com o objetivo de absorver a vivência ao longo de toda a trilha e escalada, e não apenas por estar lá em cima.
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Subir Huayna Picchu é isso, é se aventurar na superação física, pessoal, emocional e espiritual. Essa emoção será sentida quando você percorrer a jornada e chegar lá, obtendo a oportunidade de sentir a energia e contemplar tamanha beleza natural.
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O ensejo da escalada a Huayna Picchu

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De natureza contemplativa, além de poder admirar-se com a beleza da região montanhosa da Cordilheira Andina, o viajante também tem a oportunidade de se inspirar por meio da meditação e do autoconhecimento.

Huayna Picchu é a montanha menor, se erguendo 300 metros acima do nível das ruínas. Porém é a principal do Complexo Arqueológico de Machu Picchu, pois é dela que se tem a clássica vista quando se visita o local. Mas, o diferencial ao subir a Huayna Picchu é exatamente poder ter um outro ponto de vista de toda a Velha Montanha dos Incas.

O topo desse monte fica a 2.693 metros do nível do mar. Para chegar lá, a trilha tem cerca de dois quilômetros em nível moderado de dificuldade, levando por volta de 2h30 para subir e descer. Ao longo da jornada, a escalada é feita em uma trilha estreita e íngreme, com a ajuda de escadas feitas de madeira e pedras, e utilização de cordas.

Uma vez lá no alto, contemple, aprecie e admire a imensidão da natureza viva ao seu redor. São florestas, selvas, flora e fauna belíssimas, além de animais típicos e lindas borboletas multicoloridas na montanha mistica.
Existem dois grupos para a realização da subida, sendo o primeiro que começa entre 7 horas e 9 horas da manhã; e o segundo, entre 10 horas e 12 horas.
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Sim, Machu Picchu é daqueles destinos que não podem ser perdidos, e Huayna Picchu não se difere.
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Então aqui vão outros bons motivos para você subir a Huayna Picchu:
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  • Já falamos acima que a vista do topo da Huayna Picchu é impressionante e compensadora pelo esforço empreendido na caminhada. Um lugar para poder respirar ar puro e observar apenas as maravilhas da natureza e do Peru;
  • Possibilidade de sentir a energia vital que emana de ambas as montanhas como uma chance de se desconectar da vida cotidiana, conectando-se com a natureza e com o próprio “seu interior”;
  • Poder se desafiar nas “escadas da morte”, que têm esse nome mas nenhuma pessoas morreu ao passar por elas;
  • Oportunidade de explorar o topo da Huayna Picchu, observando construções da era Inca, inclusive o Templo da Lua, um lugar de adoração a deuses Incas que fica dentro de uma impressionante caverna natural;
  • Aos amantes de aventura terão a chance de enfrentar uma trilha desafiadora, obtendo uma vivência especialmente marcante e única.
Estes são os motivos que nós consideramos essenciais para a escalada da Huayna Picchu. Essa é uma trilha incrível e muitas, mais uma razão para percorrê-la, encontre, entre estas, a sua motivação e você sentirá a energia positiva que existe nessas imponentes montanhas peruanas.
Conheça nossos roteiros!
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Clima em Machu Picchu – Qual a melhor época para visitar?

30/8/2019

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As condições climáticas de um destino é um fator a ser levado em consideração na hora de decidir a época de visitá-lo e o tipo de roupa levar na mala. Nessas horas, um planejamento antecipado ajuda o viajante a definir, dentro das suas possibilidades e prioridades, a melhor data para realizar sua tão sonhada viagem.
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Indo ao Peru, dependendo do local, principalmente para conhecer a cidadela perdida dos Incas, Machu Picchu, é imprescindível conhecer o clima, uma vez que se for em um período de grandes chuvas, você corre o risco de não conseguir realizar a caminhada até lá no dia marcado pelo roteiro.
Por ser um país com amplas altitudes, ainda que hajam temporadas muito demarcadas pelas estações de inverno e verão, devido estar em meio à região montanhosa, em apenas um dia é possível sentir calor intenso e úmido durante o dia, mas um frio acentuado durante a noite.

Com isso, para você entender e se organizar para a sua estada em Cusco e Machu Picchu, o 4WalKers explica neste artigo, como são o clima e as estações do ano nessa região, a melhor época para estar lá e o que levar.

Clima em Machu Picchu – Quando ir?

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O clima nessa região é tida pelos peruanos como a estação de seca, entre abril e outubro; e a estação de chuvas, entre novembro e março, algo que diferencia relevantemente a paisagem e os passeios aos pontos turísticos.
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Época seca – A alta temporada são os meses de julho e agosto, época de inverno e de seca, quando pode-se obter paisagens ainda mais encantadoras e melhores condições na realização dos passeios. Caso você seja um aventureiro nato, realizar uma trilha, por exemplo, será a melhor época para fazê-la. Na temporada de seca, ainda é possível conhecer os atrativos sem uma grande aglomeração de pessoas, entre os meses de abril e maio, e de setembro e outubro.

Época de chuvas – É um período de baixa temporada, quando os atrativos estão com baixo número de visitantes, possibilitando fácil acesso, porém o céu mais encoberto pode deixar a vista mais obstruída. Estar lá nessa época, será tão prazeroso quanto, porém seja flexível pois alterações no roteiro poderão ocorrer devido às condições das chuvas; inclusive, para conhecimento, a Trilha Inca fica fechada neste período, primeiro para a realização de manutenção, e segundo para a segurança dos turistas. Uma vantagem dessa temporada, são os preços de passagens, hospedagens, serviços e até as compras em lojas e feiras de artesanatos, que ficam mais baratos

O que levar?

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Após saber as condições climáticas da época em que você estará em Machu Picchu, fica mais fácil escolher as vestimentas e os acessórios necessários a levar na mala. Por tanto, quando for a Machu Picchu não se esqueça destes itens:

  • Mochila pequena
  • Jaqueta corta vento
  • Roupas confortáveis para caminhadas
  • Roupas quente (blusas, luvas, touca, boné)
  • Óculos de sol
  • Tênis
  • Filtro Solar
  • Repelente
  • Documentos necessários (carteira de identidade ou passaporte)

Escolha um de nossos roteiros

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Trilha Inca Clássica Combinada
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Machu Picchu Clássico Express
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Manual de Sinalização de Trilhas

2/6/2018

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​Mais de 60% dos visitantes de unidades de conservação (UCs) utilizam as trilhas como principal meio de recreação, seja para alcançar uma cachoeira ou um mirante, seja como um atrativo em si, quando o próprio passeio na trilha é o principal objetivo da visita. Para tornar esses trajetos mais acessíveis, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acaba de aprovar, através da Portaria nº 523 (publicada na edição desta segunda-feira, 28, do Diário Oficial da União), o Manual de Sinalização de Trilhas para Unidades de Conservação Federais.

A publicação lança as bases para a criação de trilhas de longo curso a fim de que, a exemplo do National Trail System dos Estados Unidos, esses caminhos ecológicos também sirvam como conectores de paisagens entre as unidades de conservação e outras áreas. “O propósito do manual é oferecer uma base comum para que a sinalização de trilhas seja realizada segundo um referencial técnico unificado”, destaca Pedro Menezes, coordenador-geral de Uso Público e Negócios do ICMBio.

Com a divulgação do manual, o Instituto espera estabelecer uma padronização nacional, mas que também permita uma identidade local, respeitando e valorizando as particularidades de cada UC. Assim, todos os trajetos estão sendo sinalizados com a marca da pegada em amarelo e preto, mas o desenho da pegada muda a depender do local da trilha, personalizando cada caminho regional com suas próprias características.

SEGURANÇA E CONSERVAÇÃO
Ainda segundo o coordenador-geral, uma boa sinalização é importante por duas razões principais. A primeira, e mais óbvia, é relativa à segurança: evitar que os visitantes se percam. A segunda tem a ver com a conservação, uma vez que a sinalização é também uma ferramenta de manejo. “Às vezes, o caminho mais simples passa por uma área frágil, que deve ser poupada, e isso se resolve com os instrumentos de sinalização”, explica Menezes.

TRILHAS DE LONGO CURSO
As conhecidas pegadas amarelas e pretas, descritas no manual, já estão sendo utilizadas nas trilhas de longo curso que o ICMBio vem implementando ou atuando como parceiro. O Instituto está focado na criação do Sistema Brasileiro de Trilhas de Longo Curso, no contexto do Programa Conectividade de Paisagens – Corredores Ecológicos, em atendimento à demanda instituída por portaria do Ministério do Meio Ambiente.

A partir das indicações da publicação, as pegadas podem ser personalizadas de acordo com aas características locais. É o que ocorre nos trechos das trilhas de longo curso que passam por UCs federais. Na Reserva Extrativista Chico Mendes (AC), elas apresentam as seringueiras; na Floresta Nacional de Canela (RS), as araucárias; já na Trilha Transcarioca, que passa pelo Parque Nacional da Tijuca (RJ), as pegadas trazem a imagem do Cristo Redentor.

ORIENTAÇÕES
O manual apresenta, ainda, os tipos de sinalização de trilhas (de entrada, percurso, destino, distância percorrida, educativa, etc), instruções para sinalização (simbologia, percursos sobre o mesmo leito, trilhas de uso múltiplo, técnicas para aplicação da sinalização) e conceitos básicos de planejamento de trilhas.

A proposta é que a sinalização seja realizada de forma simples e com baixo custo, sendo acessível a qualquer unidade. “O manual será a base para as UCs federais, mas poderá ser utilizado por unidades estaduais e municipais que tiverem interesse e também em trilhas que não estejam localizadas em áreas protegidas”, conclui Pedro Menezes.

O Manual de Sinalização de Trilhas está disponível aqui.

Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280

Fonte Instituto Chico Mendes
Manual de Sinalização de Trilhas ICMBIO 2018.pdf
File Size: 2010 kb
File Type: pdf
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O calçado ideal para trilhas

27/9/2016

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O calçado ideal para se fazer o caminho sempre foi tema de muita discussão e até hoje não há consenso sobre o assunto. Muitos preferem as botas e outros tantos preferem os tênis para caminhar. Qual a razão de tanta discussão ?

O que realmente influencia na preferência por uma bota ou por um tênis é a capacidade que cada um tem de adaptar-se a um ou outro calçado. Isto leva a uma outra pergunta: o que varia na capacidade de adaptação?

Acreditamos que o primeiro ponto que influencia é a forma como se caminha e as condições em que se caminha:
  • A maneira como se pisa,
  • A largura da passada,
  • A força com que o pé bate no chão,
  • Nosso peso,
  • Nossa altura,
  • Se suamos nos pés,
  • Tipo de solo,
  • Nosso tipo de pele,
  • A temperatura externa (mais calor ou mais frio), etc.

O segundo ponto é a forma, a mecânica de cada calçado:
  • Material flexível,
  • Material com capacidade de "respirar",
  • Altura do cano,
  • Formato da sola,
  • Peso,
  • Forma de amarração, etc.

O terceiro é a "interface" entre o calçado e o pé:
  • Se usamos uma ou duas meias,
  • Material da meia,
  • O uso de vaselina,
  • Vick Vaporub,
  • Polvilho anti-séptico,
  • Esparadrapo ou Micropore,
  • Tornozeleira, etc.

O último ponto diz respeito ao aspecto psicológico da questão:
  • O valor que damos ao fato do calçado ser mais ou menos impermeável,
  • O nosso medo de termos de enfrentar muita chuva ou muito sol,
  • A capacidade de suportarmos mais ou menos peso nos pés, etc.

Particularmente prefirimos botas, com elas sinto mais estabilidade em todos os tipos de terrenos, mas isso é muito pessoal.

O calçado tipo boot (bota) é mais resistente para longas caminhadas, quando normalmente carregamos peso em nossas mochilas.

Adquirir um bom boot é a chave do segredo. Não acredite em promoções, se você não conhece a marca. No mercado você vai encontrar bons produtos a partir de U$100,00. Ás vezes é tentador escolher um modelo "bonito" e imagine com um preço menor! Somente depois de usar um boot profissional, você perceberá a diferença, a resistência, o conforto e a durabilidade.

Compre sempre um número acima e utilize no dia da compra meias para caminhada, aquelas especiais e que geralmente são mais grossas.

Quando calçar, teste pela loja uma caminhada. Não compre se algo estiver te incomodando, mesmo que seja quase nada. Tem que vestir confortavelmente, sem detalhes.

Dê preferência aos modelos impermeáveis, que resistam a poças d'água e chuvas leves. Os de cano alto são bem-vindos, pois vão proteger o seu tornozelo, desde que fique confortável para você. Dica ao amarrar um boot de cano alto, agache quando for dar o laço, assim você cria uma folga, aliviando a região da canela.

No Brasil, algumas marcas são consagradas, como a Solomons e Snake. Se não encontrar, utilize o preço como comparativo de qualidade.

Então boa sorte na sua próxima compra de calçado para caminhadas e deixe aqui seus comentários em nosso blog, conte-nos suas experiências e quem sabe algumas dicas, ok?

Texto adaptado www.caminhodesantiago.org.br
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10 lições de vida que você pode aprender fazendo trilhas

21/3/2016

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Há muito mais nas trilhas do que o estalar dos galhos secos sob os pés ou do que sentir a exaustão de um dia de caminhada ser finalmente compensado ao se aproximar de uma vista muito aguardada.
Pergunte a qualquer caminhante e ele vai dizer: a trilha é uma poderosa e ativa professora, que vive nos ensinando lições de vida importantes.
A trilha tem uma capacidade inegável de nos conduzir à verdades simples, mas muitas vezes esquecidas, que atrai os caminhantes a florestas selvagens, os desafia a escalar montanhas e percorrer trajetos costeiros rochosos e os empurra para fora de suas zonas de conforto. Quer ver?
Aqui estão dez verdades sobre a vida que todo caminhante compreende!

1. DESACELERAR É IMPORTANTE
Se você nunca experimentou o que significa seguir um caminho pelo prazer da caminhada – e não uma corrida louca para chegar ao fim –, você está perdendo um dos mais simples prazeres da vida. Caminhar ensina a desacelerar, a observar o mundo ao redor e a ouvir o próprio corpo. Quando seus pés já não podem percorrer o caminho à frente, você aprende o poder de se delongar e ganha uma nova oportunidade para admitir que nem tudo vai seguir o seu caminho na hora em que você quer.

2. PERSEVERAR TRAZ RECOMPENSAS
A vida é como uma longa pista de caminhada. Com muita frequência, nós desistimos de nossos sonhos facilmente, vencidos pelo desânimo ou por algum desapontamento. Na trilha, você aprende que, enquanto você colocar um pé na frente do outro, você está chegando a algum lugar. “Continuar” é uma lição simples e, quando aplicada a outros aspectos da vida, pode produzir grandes resultados. Esses sonhos loucos, em que só você – e mais ninguém – acredita, podem se tornar realidade, se você apenas perseverar e continuar caminhando em direção a eles.

3. A NATUREZA É PODEROSA
Se você está sofrendo com ego inflado ou vaidade demais, faça uma longa caminhada. A natureza é uma força bruta, sem restrições e implacável, que pode tirar o fôlego com a magnificência de uma paisagem ou deixá-lo de joelhos com a crueldade de uma tempestade. Nas montanhas, onde o tempo muda sem aviso e a vista fica mais gratificante à medida em que você sobe, caminhar é uma lição profunda de humildade e respeito pela natureza.

4. A SOLIDÃO PODE SER INSPIRADORA
No meio da natureza, você tem a chance de filtrar todo o barulho das pessoas, das notificações do celular e das atualizações das mídias sociais. Você é capaz de ser você mesmo em sua forma mais simples. Já não é a soma de um monte de expectativas. Em vez disso, você é livre para escolher seu caminho e segui-lo. A caminhada dá a oportunidade de limpar a cabeça de toda a desordem. É uma lousa em branco para a sua criatividade rabiscar ideias geniais. Vários caminhantes dizem que caminhar é terapêutico, e os deixa inspirados e reabastecidos com a energia necessária para lidar com os desafios da vida.

5. SUPERAR OBSTÁCULOS É PRECISO
A maioria das pessoas passa a vida se preocupando com o conhecido e o desconhecido, deixando, muitas vezes, o entusiasmo e a paixão desaparecerem. Concentrar-se em coisas sobre as quais você tem zero controle e planejar tudo freneticamente, às vezes, o impede de dar o primeiro passo em direção aos seus sonhos. Em uma trilha, não é raro se deparar com um rio que você não sabia que existia, uma ponte de madeira deteriorada ou um percurso de pedras sobre um córrego que você não esperava. Recusar-se a continuar, correr para atravessar para o outro lado, ou mesmo tentar voltar para onde você começou não é uma opção. Nunca é, mesmo na vida.

6. A BELEZA ESTÁ NOS DETALHES
A verdadeira satisfação de uma bela trilha reside no próprio percurso. É a espuma branca que abraça a areia, o canto dos pássaros ou as pequenas bandeirinhas coloridas de oração em volta de um templo na montanha. Você iria perder esses preciosos detalhes, se não estivesse prestando atenção. As trilhas ensinam a olhar o mundo e a própria vida com os olhos curiosos e atentos de uma criança para que nenhuma pequena alegria seja perdida.

7. A FELICIDADE ESTÁ DENTRO DE VOCÊ
Os caminhantes sentem-se mais em casa nas trilhas e no refúgio tranquilo da floresta, movendo-se para o ponto de vista seguinte, a travessia do rio ou da aldeia. A sensação de estar em casa vem da capacidade de ser você mesmo: o foco, a atenção e o poder de sentir-se completamente vivo em cada momento. É este tipo de contentamento que define o lar – e ele não está ao alcance para aqueles que permanecem parados.

8. ARRISCAR-SE FAZ TODA A DIFERENÇA
Você se encontra em uma trilha já marcada e percebe um caminho estreito levando para outro lado. É o caminho menos trilhado que desperta sua curiosidade e, antes que você perceba, já se aventurou para ele. Dependendo de quão corajoso e sortudo você é, poderia encontrar-se em qualquer uma dessas situações durante sua caminhada: meditar com monges em um monastério budista remoto, trocar histórias de vida com um pastor ou ir parar em um beco sem saída que levou mais de uma hora em um caminho estreito e irritantemente escorregadio. O ponto é: você estará mais propenso a experimentar momentos e epifanias de mudança de vida se você está aberto a assumir riscos e a se aventurar fora do caminho batido – algo que você faz naturalmente se for um trilheiro.

9. HÁ MUITA GENTE BOA POR AÍ
Mesmo o mais experiente e preparado caminhante pode se perder ou ser surpreendido por uma chuva súbita. Eles descobrem o verdadeiro significado de gratidão quando se deparam com a bondade de um completo desconhecido. A partir de um mapa desenhado à mão ou uma refeição quente sob um teto para passar a noite, não há escassez de bondade no mundo. Bondade e gratidão andam de mãos dadas e apreciar seus valores torna a viagem mais bonita.

10. NO FINAL, SEMPRE VALE A PENA
Você nunca vai ver a vista imponente do topo se você não andar muitas milhas difíceis para chegar lá. Isto inclui tomar o caminho errado, ficar sem água, dormir sob as estrelas ou enfrentar o medo de altura. Nós somos a soma de nossas escolhas, sonhos, aspirações, erros e riscos que assumimos para chegar onde queremos estar. Nem sempre tomamos as melhores decisões e muitas vezes as coisas deixam de sair como planejamos, mas, no final, tudo vale a pena. Se este não é o sentimento que predomina, provavelmente este também não é o fim.
​
(Texto original em inglês disponível em Elite Daily.)
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Como utilizar o bastão de caminhada

6/1/2016

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O uso incorreto do bastão pode acarretar lesão principalmente nos joelhos causando rompimento nos ligamentos, derrame, etc, mas pode causar problemas nos pés ou nas mãos, principalmente em caso de queda se o bastão não estiver seguro corretamente e preparado para o ambiente em que está. Por tanto, não saia por aí achando que é o bam-bam-bam só porque comprou um bastão novo e acha que basta apoiar no chão e seguir sua trilha.

Para aprender a usar, existe uma curva de aprendizado, e alguns 3 a 4 dias ou trilhas. Comece com calma e trilhas mais leves.

Conheça o seu bastão. Entenda pra que serve e como funciona cada peça do mesmo e prepare-o para o terreno que irá percorrer. Veja a tabela abaixo dos terrenos e que basket usar:
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Ajuste o seu bastão conforme sua estatura, para evitar acidentes, mantendo o antebraço que segura o bastão perpendicular ao corpo (veja-se ilustração abaixo) em ângulo de 90º, ou seja, seu braço paralelo ao chão. Os bastões de caminhadas podem ser ajustados em sua altura, aproximadamente entre 66 e 135 cm de altura. Normalmente os bastões trazem marcações na haste para facilitar o ajuste das mesmas: Para fazer o ajuste deve-se torcer a junta da haste e soltar a mesma, colocando então a altura desejada. Ao voltar a torcer no sentido inverso as emendas são fixadas e deixam o bastão bem firme. Lembre-se de abrir sempre os 3 segmentos do bastão por igual, não alargar apenas um, mas atente para não ultrapassar a "Stop Line", caso contrário, o bastão poderá partir-se durante a utilização.
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Preste atenção no balanço dos braços com os bastões. Sempre tente manter seu centro de equilíbrio na coluna (veja-se ilustração à esquerda). No plano, fique ereto, com o bastão passando do seu lado e não jogue o corpo para frente desnecessariamente. É mais fácil manter um poste em pé, se ele estiver sem inclinação. Se inclinar, faz mais força, desbalanceia as juntas, e traz sobrecarga, desgaste, dor e inchaço nas articulações.

Procure ficar com o cotovelo 90 graus do tronco, mesmo em situações de inclinações laterais, e subidas e descidas tanto quanto possível.

Para os iniciantes: Treine com o bastão encurtado, passando do lado do corpo, sem apoiar no chão. Pode começar com um depois passe para dois bastões. Lembre-se que para ter o benefício médico da proteção às articulações, o ideal é usar corretamente dois bastões.

COMO SEGURAR: Colocar corretamente a alça do punho, muitos caminheiros utilizam de forma incorreta. Enfie a mão por baixo, apóie as duas tiras da alça por baixo da mão. O centro da alça fica por cima do punho nem frouxo demais, nem apertado a ponto de ficar difícil tirar a mão. Ao mover a mão para frente, pode fazer com a mão meio frouxa, lançando o bastão para frente e firmando em seguida. (dependerá do terreno, e da sua prática).
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NO TERRENO PLANO: O bastão deve estar ajustado adequadamente com o seu braço que ao segura-lo apoiado ao chão seu braço deve estar na horizontal, com 90º. Balance os braços no ritmo normal, colocando os bastões à frente. Pisada direita com bastão Esquerdo à frente, e vice versa.

EM ROCHAS GRANÍTICAS: Encaixe cuidadosamente a ponta do bastão na rocha granitica, e teste o quanto você tem de suporte.
Cuidado, se o bastão escorregar entre duas pedras, e ficar preso você será travado, perdendo o balanço, ou mesmo entortará ou quebrará o bastão, podendo se ferir gravemente.
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SUBINDO UM TERRENO: Diminuir o comprimento das astes em alguns centímetros para aumentar a capacidade de alavancagem do bastão. Trave o sistema anti-choque (senão perde força).
Deve-se inclinar o corpo para a frente, naturalmente. Não mude seu centro de gravidade muito diferentemente do que faria sem bastão, senão forçará todo seu sistema de sustentação. O bastão deve apóiar seu equilíbrio natural. Às vezes coloca-se os dois bastões à frente, simultanneamente, e move um pé.
Na subida, use os bíceps, peitorais e músculos laterais do tronco para a impulsão, assim reduzirá a fadiga das pernas. Diminua também a pressão nas costas e quadris. Pode precisar respirar mais fundo para compensar.
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DESCENDO UM TERRENO: Aumentar o comprimento das hastes em alguns centímetros para proporcionar maior controle e equilíbrio. É importante usar os bastões o mais perto possível da linha de queda do corpo. Não se incline muito para frente apoiando no bastão. Mantenha seu equilíbrio natural. Se os bastões forem usados corretamente nas descidas de encostas, poderão absorver várias toneladas de peso da parte inferior do corpo por hora de caminho.
Também tente manter a coluna como se estivesse apoiando só com os pés, sem bastão. Cuidadosamente coloque as pontas à frente, e desça tencionando levemente seus ombros. Use a musculatura do tronco e o braço absorve muito do impacto, e poupa muito as articulações das pernas, especialmente joelho.
É na descida que o sistema anti-choque absorve mais os impactos, ajudando na proteção dos quadris, joelhos e tornozelos.
Na descida você pode achar mais seguro e confortável colocar o bastão e o pé do mesmo lado, em alguns momentos. Se for descer correndo, mude o apoio das mãos, segurando em cima.
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TERRENO INCLINADO: Deve-se apoiar a ponta do bastão no lado mais elevado da trilha. Do lado mais baixo o bastão deve estar mais comprido, e mais curto do lado mais alto. Mentalize que, num escorregão, seu lado de segurança é o lado do barranco elevado. Deve pegar no bastão mais abaixo do grip ou punho.
Se for um trecho curto pode deixar os bastões iguais e segurar em diferentes pontos dos bastões, como no desenho. 
Pode-se também usar a técnica de um bastão segurado com duas mãos, e a “ponteira enfiada” no lado elevado da trilha.
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EM GRANDES ALTITUDES OU EM AMBIENTES MAIS FRIOS: Os bastões não devem ser ajustados em tamanhos muito longos (as mãos devem ficar mais baixas que o cotovelo no uso do bastão), de contrário a circulação sanguínea será afectada e o usuário terá dedos frios em curto espaço de tempo.

ESCALAMINHADA: Lógico, feche os bastões e guarde na mochila. Nessa inclinação o uso do bastão é complicado e torna-se um risco.

MATA FECHADA: Muitos guardam. Eu e outros usamos para afastar galhos, arbustos, espinhos, teias de aranha; e sendo um prolongamento das mãos, reduz a chance de acidentes com cobras, aranhas e outros bichos.

À NOITE: Segurança nunca é demais: Compre reflexivos para carros. Recorte uma tira que faça a circunferência do bastão sobrando cerca de um centímetro a mais, e cole. Cole mais de uma tira se quiser. Lembre que o farol do carro ilumina mais em baixo, e sua lanterna ilumina mais em cima, e que visto por trás, seu cotovelo pode tampar a visão da parte superior do bastão. Então coloque 2 ou 3 tiras no bastão.
Nos momentos noturnos, você pode ser visto em trechos que passem carros, além de facilitar a localização dos companheiros à frente ou atrás numa trilha.

TESTE QUEDAS: Experimente um tropeço controlado e direcione seu equilíbrio para seus bastões. Aprenda a confiar neles para que você possa inconscientemente confiar neles em caso de inesperadas escorregadas e quedas no meio da trilha, além de aprender como cair.

SALTOS COM APOIO NO BASTÃO: Na travessia de riachos largos, fique na beirada do riacho e, com o bastão esticado, seu companheiro pega a parte da ponta e, ao saltar, você impulsiona ele no ar dando impulso. Dessa forma ele vai mais longe que num salto normal. Para o que ficou por último, basta alguém do lado de lá esticar o bastão e puxá-lo no mesmo instante do salto, dando-lhe impulso.
Quando saltar sozinho, finque os bastões mais à frente, dentro do riacho (certifique-se de que estejam firmes) e coloque mais impulso no salto (é bom treinar antes).

PONTES IMPROVISADAS, SALTAR TRONCOS CAÍDOS:  Muitas vezes na caminhada nos deparamos com situações que nos exigem equilíbrio. É aqui que os bastões no garantem mais conforto, segurança e prazer. Eles são o apoio que não existe no local. Basta afixá-lo em algum ponto e seguir o seu trajeto. Mas lembre-se sempre de certificar a segurança do mesmo, para que este não escorregue e provoque uma queda.

PEDRAS, TRAVESSIA DE RIOS, ENCOSTAS ROCHOSAS: O bastão pode escorregar com facilidade em rochas, principalmente quando molhadas, então atente sempre para fixar a ponta do bastão em frestas e fendas para dar maior estabilidade e segurança, principalmente quando se atravessa um rio utilizando as pedras como caminho.

SILVER TAPE, EMERGÊNCIAS: O bastão é um excelente lugar para guardar um metro ou mais de “silver tape” enrolado (para os reparos de emergência). Sempre leve ao menos um metro ou mais de Silver Tape.
Fonte: Aventura ao Ar Livre
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25 parques nacionais para relaxar e curtir a natureza no Brasil

5/10/2015

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Áreas de preservação ambiental com a intenção de evitar uma degradação dos ecossistemas, os parques nacionais estão sempre recheados de atrações para os turistas e amantes de ecoturismo e de aventura. Existem mais de 70 parques espalhados pelo Brasil, cada um com uma atração principal, entre elas cachoeiras, praias paradisíacas, dunas e mirantes de tirar o fôlego.

Confira uma lista com 25 parques nacionais para conhecer na sua próxima viagem:
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Parque Nacional da Serra da Capivara – Piauí
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Parque Nacional da Serra do Cipó – Minas Gerais
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Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – Goiás
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Parque Nacional Serra da Bocaina – São Paulo
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Parque Nacional da Serra da Canastra – Minas Gerais
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Parque Nacional do Caparaó – Divisa entre Minas Gerais e Espírito Santo
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Parque Nacional da Serra do Divisor – Acre
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Parque Nacional de Anavilhanas – Amazonas
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Parque Nacional da Serra da Cutia – Rondônia
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Parque Nacional de Jericoacoara – Ceará
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Parque Nacional do Monte Roraima – Roraima
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Parque Nacional Marinho dos Abrolhos – Bahia
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Parque Nacional da Chapada das Mesas – Maranhão
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Parque Nacional do Pantanal Matogrossense – Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
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Parque Nacional de São Joaquim – Santa Catarina
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Parque Nacional de Aparados da Serra – Santa Catarina e Rio Grande do Sul
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Parque Nacional da Serra dos Orgãos – Rio de Janeiro
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Parque Nacional de Itatiaia – Rio de Janeiro
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Parque Nacional da Tijuca – Rio de Janeiro
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Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha – Pernambuco
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Parque Nacional do Iguaçu – Paraná
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Parque Nacional da Chapada Diamantina – Bahia
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Parque Nacional dos Lençóis Maranhense – Maranhão
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Parque Nacional de Ubajara – Ceará
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Parque Nacional da Chapada dos Guimarães – Mato Grosso
Fonte: Guia Viajar Melhor
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Unidades de conservação

27/9/2015

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​ESTAÇÃO ECOLÓGICA
Área que tem como objetivos a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. Só é permitido o uso indireto dos recursos naturais, ou seja, apenas a utilização que não envolva consumo, coleta, dano ou destruição destes recursos. É proibida a visitação pública, exceto se com objetivo educacional, conforme definir o Plano de Manejo ou regulamento específico desta categoria de Unidade de Conservação. A pesquisa depende de autorização prévia do Instituto Chico Mendes e está sujeita às condições e restrições por ele estabelecidas. A alteração desses ecossistemas só é permitida nos casos de medidas que visem restaurar os ecossistemas por ventura modificados; o manejo de espécies com a finalidade de preservação da biodiversidade biológica; a coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades científicas e a realização de pesquisas científicas.

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RESERVA BIOLÓGICA 
​Esta categoria de Unidade de Conservação visa à preservação integral da biota e demais atributos naturais, sem interferência humana direta ou modificações ambientais. A exceção fica por conta de medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e de ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e seus processos ecológicos naturais. A visitação pública é proibida, com exceção da de caráter educacional, segundo o definido em Plano de Manejo da unidade. A pesquisa depende de autorização prévia do Instituto Chico Mendes e também está sujeita às condições e restrições por ele estabelecidas.


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PARQUE NACIONAL
Os parques nacionais são a mais popular e antiga categoria de Unidades de Conservação. Seu objetivo, segundo a legislação brasileira, é preservar ecossistemas de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas, realização de atividades educacionais e de interpretação ambiental, recreação e turismo ecológico, por meio do contato com a natureza. O manejo dos parques, feito pelo Instituto Chico Mendes, leva em consideração a preservação dos ecossistemas naturais, a pesquisa científica, a educação, a recreação e o turismo. O regime de visitação pública é definido no Plano de Manejo da respectiva unidade.

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MONUMENTO NATURAL 
​Categoria de Unidade de Conservação que tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares e/ou de grande beleza cênica. Pode ser constituído por propriedades particulares, desde que haja compatibilidade entre os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais por parte dos proprietários. Se não houver compatibilidade, a área é desaproriada. É permitida visitação aos monumentos naturais, e a pesquisa depende de prévia autorização do Instituto Chico Mendes.

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​REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE
Estes refúgios surgem com o objetivo de proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. Eles podem ser constituídos, assim como os monumentos naturais, por áreas particulares, seguindo as mesmas exigências legais.

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ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL 
​Área em geral extensa, com certo grau de ocupação humana, com atributos bióticos, abióticos, estéticos ou culturais importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas. As APAs tem como objetivo proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Cabe ao Instituto Chico Mendes estabelecer as condições para pesquisa e visitação pelo público.


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​ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO 
Área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais singulares ou mesmo que abrigam exemplares raros da biota regional. Sua criação visa a manter esses ecossistemas naturais de importância regional ou local, bem como regular o uso admissível destas áreas, compatibilizando-o com os objetivos da conservação da natureza.

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FLORESTA NACIONAL 
​Área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas, criadas com o objetivo básico de uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e pesquisa científica, voltada para a descoberta de métodos de exploração sustentável destas florestas nativas. É permitida a permanência de populações tradicionais que habitam a área, quando de sua criação, conforme determinar o plano de manejo da unidade. A visitação pública é permitida, mas condicionada às normas especificadas no plano de manejo. A pesquisa é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do Instituto Chico Mendes.


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RESERVA EXTRATIVISTA 
Área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Sua criação visa a proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, assegurando o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. As populações que vivem nessas unidades possuem contrato de concessão de direito real de uso, tendo em vista que a área é de domínio público. A visitação pública é permitida, desde que compatível com os interesses locais e com o disposto no plano de manejo da unidade. A pesquisa é permitida e incentivada, desde que haja prévia autorização do Instituto Chico Mendes.

​RESERVA DE FAUNA
Área natural com populações de animais de espécies nativas, terrestres e aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-científicos sobe o manejo econômico sustentável dos recursos faunísticos. A visitação pública é permitida, desde que compatível com o manejo da unidade. É proibida na área a prática da caça amadorística ou profissional. Mas pode haver comercialização dos produtos e subprodutos resultantes das pesquisas, desde que obedeçam o disposto na legislação brasileira sobre fauna. O Instituto Chico Mendes ainda não criou nenhuma Unidade de Conservação desta categoria.
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RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
​Área natural que abriga populações tradicionais, que vivem basicamente em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais. Esta categoria desempenha papel fundamental na proteção da natureza, bem como na manutenção da diversidade biológica. Tal uso é regido, como nas Reservas Extrativistas, por contrato de concessão de direito real de uso, uma vez que a área da RDS é de domínio público.


RESERVA  PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL
​São Unidades de Conservação instituídas em áreas privadas, gravadas com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica ali existente. Com isso, tem-se o engajamento do cidadão na proteção dos ecossistemas brasileiros, dando-lhe incentivo à sua criação, como isenção de impostos. O SNUC especifica que é compatível a conservação da natureza nessas áreas, com o uso sustentável de parcela de seus recursos ambientais renováveis, bem como dos processos ecológicos essenciais, mantendo a biodiversidade e atributos ecológicos. Uso sustentável aqui subentende-se a realização de pesquisa científica e visitação pública com finalidade turística, recreativa e educacional.
Fonte: Instituto Chico Mendes
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