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Unidades de conservação

27/9/2015

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​ESTAÇÃO ECOLÓGICA
Área que tem como objetivos a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. Só é permitido o uso indireto dos recursos naturais, ou seja, apenas a utilização que não envolva consumo, coleta, dano ou destruição destes recursos. É proibida a visitação pública, exceto se com objetivo educacional, conforme definir o Plano de Manejo ou regulamento específico desta categoria de Unidade de Conservação. A pesquisa depende de autorização prévia do Instituto Chico Mendes e está sujeita às condições e restrições por ele estabelecidas. A alteração desses ecossistemas só é permitida nos casos de medidas que visem restaurar os ecossistemas por ventura modificados; o manejo de espécies com a finalidade de preservação da biodiversidade biológica; a coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades científicas e a realização de pesquisas científicas.

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RESERVA BIOLÓGICA 
​Esta categoria de Unidade de Conservação visa à preservação integral da biota e demais atributos naturais, sem interferência humana direta ou modificações ambientais. A exceção fica por conta de medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e de ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e seus processos ecológicos naturais. A visitação pública é proibida, com exceção da de caráter educacional, segundo o definido em Plano de Manejo da unidade. A pesquisa depende de autorização prévia do Instituto Chico Mendes e também está sujeita às condições e restrições por ele estabelecidas.


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PARQUE NACIONAL
Os parques nacionais são a mais popular e antiga categoria de Unidades de Conservação. Seu objetivo, segundo a legislação brasileira, é preservar ecossistemas de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas, realização de atividades educacionais e de interpretação ambiental, recreação e turismo ecológico, por meio do contato com a natureza. O manejo dos parques, feito pelo Instituto Chico Mendes, leva em consideração a preservação dos ecossistemas naturais, a pesquisa científica, a educação, a recreação e o turismo. O regime de visitação pública é definido no Plano de Manejo da respectiva unidade.

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MONUMENTO NATURAL 
​Categoria de Unidade de Conservação que tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares e/ou de grande beleza cênica. Pode ser constituído por propriedades particulares, desde que haja compatibilidade entre os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais por parte dos proprietários. Se não houver compatibilidade, a área é desaproriada. É permitida visitação aos monumentos naturais, e a pesquisa depende de prévia autorização do Instituto Chico Mendes.

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​REFÚGIO DE VIDA SILVESTRE
Estes refúgios surgem com o objetivo de proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. Eles podem ser constituídos, assim como os monumentos naturais, por áreas particulares, seguindo as mesmas exigências legais.

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ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL 
​Área em geral extensa, com certo grau de ocupação humana, com atributos bióticos, abióticos, estéticos ou culturais importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas. As APAs tem como objetivo proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Cabe ao Instituto Chico Mendes estabelecer as condições para pesquisa e visitação pelo público.


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​ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO 
Área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais singulares ou mesmo que abrigam exemplares raros da biota regional. Sua criação visa a manter esses ecossistemas naturais de importância regional ou local, bem como regular o uso admissível destas áreas, compatibilizando-o com os objetivos da conservação da natureza.

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FLORESTA NACIONAL 
​Área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas, criadas com o objetivo básico de uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e pesquisa científica, voltada para a descoberta de métodos de exploração sustentável destas florestas nativas. É permitida a permanência de populações tradicionais que habitam a área, quando de sua criação, conforme determinar o plano de manejo da unidade. A visitação pública é permitida, mas condicionada às normas especificadas no plano de manejo. A pesquisa é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do Instituto Chico Mendes.


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RESERVA EXTRATIVISTA 
Área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Sua criação visa a proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, assegurando o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. As populações que vivem nessas unidades possuem contrato de concessão de direito real de uso, tendo em vista que a área é de domínio público. A visitação pública é permitida, desde que compatível com os interesses locais e com o disposto no plano de manejo da unidade. A pesquisa é permitida e incentivada, desde que haja prévia autorização do Instituto Chico Mendes.

​RESERVA DE FAUNA
Área natural com populações de animais de espécies nativas, terrestres e aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-científicos sobe o manejo econômico sustentável dos recursos faunísticos. A visitação pública é permitida, desde que compatível com o manejo da unidade. É proibida na área a prática da caça amadorística ou profissional. Mas pode haver comercialização dos produtos e subprodutos resultantes das pesquisas, desde que obedeçam o disposto na legislação brasileira sobre fauna. O Instituto Chico Mendes ainda não criou nenhuma Unidade de Conservação desta categoria.
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RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
​Área natural que abriga populações tradicionais, que vivem basicamente em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais. Esta categoria desempenha papel fundamental na proteção da natureza, bem como na manutenção da diversidade biológica. Tal uso é regido, como nas Reservas Extrativistas, por contrato de concessão de direito real de uso, uma vez que a área da RDS é de domínio público.


RESERVA  PARTICULAR DO PATRIMÔNIO NATURAL
​São Unidades de Conservação instituídas em áreas privadas, gravadas com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica ali existente. Com isso, tem-se o engajamento do cidadão na proteção dos ecossistemas brasileiros, dando-lhe incentivo à sua criação, como isenção de impostos. O SNUC especifica que é compatível a conservação da natureza nessas áreas, com o uso sustentável de parcela de seus recursos ambientais renováveis, bem como dos processos ecológicos essenciais, mantendo a biodiversidade e atributos ecológicos. Uso sustentável aqui subentende-se a realização de pesquisa científica e visitação pública com finalidade turística, recreativa e educacional.
Fonte: Instituto Chico Mendes
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Serra do Cipó inaugura trilha de longo percurso

27/9/2015

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O trajeto é na Serra do Espinhaço, região que o paisagista Burle Marx costumava chamar de "jardim do Brasil" pela diversidade de flores e plantas de formatos e cores diferentes – sempre-vivas, gramíneas, bromélias e orquídeas –, emolduradas pelo relevo de curvas sinuosas, riachos cristalinos e belas cachoeiras.

A abertura do projeto Travessias no Parque Nacional da Serra do Cipó ocorrerá em três pontos de partida: Portaria do Alto Palácio, Portaria Areias e portal de acesso ao parque, em Serra dos Alves, Itabira (MG).

A viagem inaugural, que será feita por servidores e voluntários que ajudaram na definição do trajeto, vai durar três dias. O grupo sairá de Alto Palácio e seguirá em direção à Lagoa Dourada, passando por toda a área do parque, em paisagens de rara beleza e águas cristalinas, na companhia de flores e pássaros.

Projeto teve apoio do conselho consultivo

O projeto Travessias no parque começou a ser articulado em setembro de 2014, com a aprovação pelo conselho consultivo (espaço de participação da comunidade na gestão do parque) de uma resolução que estabelecia a criação das trilhas, conforme previsto no plano de manejo (documento que define as várias formas de uso da unidade de conservação).

Na sequência, servidores do ICMBio e conselheiros, organizados em grupo de trabalho, discutiram a proposta com as prefeituras e moradores das localidades que dão acesso ao parque. Ao mesmo tempo, outro grupo, composto por voluntários, brigadistas e servidores, dedicou-se à tarefa de desenhar o melhor traçado dos trajetos, percorrer cada trecho e propor os ajustes necessários.

O passeio pela trilha Alto Palácio-Lagoa Dourada poderá ser feito em um, dois ou até cinco dias, conforme os roteiros escolhidos pelo visitante. Cada roteiro receberá até trinta pessoas por dia, conforme estipula o plano de manejo, exigindo um controle da programação das caminhadas.

O agendamento e controle do passeio poderão ser feitos, em breve, via internet no site www.ecobooking.com.br, um sistema de gestão do turismo. Para isso, o parque está fechando termo de reciprocidade com a Ecobooking. Enquanto isso não ocorre, o interessado deve agendar a visita por e-mail ou por telefone diretamente junto ao parque.

Serra dos Alves abre as portas para o parque

No dia 2 de setembro, os moradores de Serra dos Alves e os conselhos consultivos do parque e da APA Morro da Pedreira aprovaram o lançamento das travessias, a partir do dia 10, com o roteiro Alto Palácio-Lagoa Dourada. Participaram da reunião o prefeito Damon Lázaro e representantes de secretarias municipais de Itabira, e os chefes da APA, Romina Belloni e o do parque, Flávio Cerezo. Antes, os moradores já haviam discutido o assunto em vários encontros.

Por decisão da comunidade e da Prefeitura de Itabira, uma escola municipal desativada ganhará nova vida, passando a funcionar como um posto comunitário de apoio turístico. Será um espaço de encontro de guias e condutores para a divulgação das belezas da região e das rotas de travessia do parque. Também servirá como ponto de apoio da brigada contra incêndios e para ações de educação ambiental, além de local para encontros da comunidade.

Novos portais de acesso ao parque estão previstos para serem abertos em outras localidades que se conectam ao roteiro da travessia Alto Palácio-Lagoa Dourada. Para isso, estão sendo organizadas reuniões com moradores e prefeituras municipais em Altamira (Nova União) e São José da Serra (Jaboticatubas).

O próximo evento será a realização de uma oficina, nos dias 19 e 20 deste mês, para avançar nas discussões sobre a travessia no parque e a prática das longas caminhadas, equipamentos usados, cuidados com as trilhas e os aspectos a serem monitorados para assegurar a qualidade ambiental.

Trilha restaurada: conforto e segurança para o visitante

A trilha do Mirante do Bem foi reformada entre os meses de junho e agosto pelos oficiais de manutenção do parque. Os funcionários contiveram erosões, melhoraram pontos de drenagem e colocaram camadas de cascalho em quase toda a extensão do percurso.

Com 15 anos de existência, a trilha era usada, inicialmente, apenas para monitoramento de queimadas, por dar acesso a uma serra com boa visibilidade da área. A partir de 2011, passou a ser também atrativo para os visitantes.

Íngreme – tem 300 metros de altura –, a trilha passa pelo deck "Toma Fôlego", onde o visitante tem a oportunidade de apreciar a paisagem enquanto descansa, e pelo "Piuti", que dá uma ideia de como era a operação de monitoramento de incêndios realizado por brigadistas, até chegar ao Mirante do Bem, de onde se tem uma das vistas mais arrebatadoras do parque.

Serviço:

Mais informações sobre a travessia: (31) 3718-7151 ou parna.serradocipo@icmbio.gov.br

Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280
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